O Instituto de Pesquisas Gallup
identificou que apenas 21% dos
profissionais estão engajados na
empresa. Estes colaborares trabalham com paixão e têm sentimento de conexão
com a empresa. São produtivos, leais, impulsionam a inovação e movem a
organização através de críticas construtivas e níveis consistentes de alto
desempenho.
Em contra partida, 18% da força de trabalho brasileira é
considerada “ativamente desengajada”. São funcionários que frequentemente
mostram a sua atitude negativa com relação ao trabalho e ao empregador e, o que
é pior, são responsáveis por destruir o valor criado por seus colegas na
organização.
Por fim, 61% dos trabalhadores são considerados “não engajados”, ou seja,
não estão psicologicamente comprometidos com a empresa, buscam apenas atingir
os objetivos sem ousadia ou riscos, e podem deixar a empresa caso surja outra
oportunidade.
O RH e as lideranças têm papel
fundamental na qualidade do clima organizacional. Não podemos negar que o CHEFE
tem um peso maior neste cenário, pois grande parte dos demissionários não se
desligaram da empresa e sim do chefe.
Vale lembrar que nenhum colaborador desenvolve bem
o seu trabalho ao lado de chefes preguiçosos e incoerentes. Por outro lado,
funcionários felizes estão mais bem preparados para gerenciar relacionamentos
no trabalho, lidar com stress e mudanças, e ainda sim proporcionar melhores resultados.
Trazer os colaboradores para o engajamento é o grande desafio das
empresas. Para que isso aconteça são necessários uma forte atuação do RH e uma liderança eficaz por parte dos gestores, ambos enxergando no ser humano não
apenas um recurso, mas parte do todo.
Através do engajamento é que as empresas poderão mensurar melhores resultados. Engajamento quer dizer desenvolvimento, treinamento, capacitação, campanhas motivacionais, ambiente desafiador, reconhecimento, feedback, confiança mutua, sinergia...
Logo, engajar pessoas é uma relação ganha-ganha, tanto para a
organização como para o indivíduo. Na prática percebemos o engajamento
quando as pessoas acreditam nos objetivos e nos valores organizacionais,
empenham-se em dar o melhor de si e se sentem pertencentes à
organização.
Quando a empresa e o indivíduo alcançam este patamar em sua
relação, coisas boas acontecem. E quando coisas boas acontecem, podemos ter a certeza que os resultados positivos aparecerão, dando sequencia ao ciclo de trabalho tão sonhado e esperado pelas organizações e pelos colaboradores.